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quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Assalto ao Banco Central atinge a marca de 1 milhão de espectadores
O longa brasileiro “Assalto ao Banco Central”, estreia cinematográfica do diretor Marcos Paulo, atingiu nesta segunda-feira (1º) a marca de um milhão de espectadores em todo o Brasil, arrecadando nas bilheterias cerca de R$10 milhões – de acordo com dados divulgados pela assessoria de imprensa da produção. Uma marca bastante expressiva levando-se em consideração a concorrência de blockbusters americanos de peso como “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2”, “Transformers – O Lado Oculto da Lua” e “Se Beber, Não Case! – Parte 2” que, apesar de focados em públicos diferentes, tendem a polarizar as bilheterias.
De acordo com a Fox Film do Brasil, somente no fim de semana de estréia, “Assalto” levou mais de 325 mil espectadores aos cinemas, numa média de 1.100 indivíduos por cópia – considera excelente para um lançamento nacional. Nada mal para uma produção com o intuito de refrescar a safra de filmes brasileiros e, acima de tudo, divertir o público sem a pretensão de estabelecer-se como um filme para a crítica. Ao menos foi o que afirmou Marcos Paulo na coletiva de imprensa em Fortaleza na véspera do lançamento (22 de julho), última data da divulgação pelo país. Do elenco do filme estiveram presentes Milhem Cortaz (“Tropa de Elite”), Hermila Guedes (“O Céu de Suely”), Gero Camilo (“Carandiru”) e Vinícius de Oliveira (“Central do Brasil”), que, somados ao roteirista Rene Belmonte, fizeram coro à declaração do diretor.
Na ocasião, o CCR conversou com o ator Milhem Cortaz, que se tornou célebre pelo papel do corrupto Fábio em “Tropa de Elite” – mostrado como Capitão da polícia militar no primeiro longa e atingindo a patente de Tenente Coronel no segundo. Cortaz falou sobre a dificuldade que algumas produções brasileiras enfrentam para atingir um padrão cinematográfico.
CCR: Por que tem sido tão difícil para o Brasil emplacar o cinema de entretenimento em diferentes gêneros e variar suas produções?
Milhem: Nós ainda temos aquele ranço da televisão, pelo fato de sermos uma espécie de ‘primeiro mundo’ nesse tipo de produção. Quando saímos do cinema mais realista, mais dramático, acabamos esbarrando na nossa velha forma de expressão televisiva.
CCR: E o que precisa mudar para o cinema nacional se expressar como cinema de verdade?
Milhem: Uma das principais diferenças entre cinema e televisão é a forma de narrativa. Cinema é a imagem pura, já a televisão é descritiva. Sempre que o cinema tiver de parar para explicar os mínimos detalhes ao espectador, teremos uma deficiência no roteiro. Juntar um elenco digno de cinema, como fizemos em “Assalto ao Banco Central”, e tentar pensar com a linguagem cinematográfica é um passo adiante nessa construção.
CCR: O cinema brasileiro caminha para essa maior qualidade na linguagem do entretenimento?
Milhem: Vamos aprendendo! Temos que fazer mais comédias, mais filmes de amor, mais ação! Algo que dê vontade de assistir, que não leve o espectador a pensar ‘Pra que eu saí de casa para assistir isso?’ Isto é o mais importante, evoluir a mentalidade do cinema brasileiro.
“Assalto ao Banco Central” conta a história de Barão (Cortaz), a grande mente por trás de uma ideia de ganhar muito dinheiro em pouco tempo ao cometer o crime perfeito, sem vítimas e sem violência. Para isso, basta arrumar as pessoas certas, dispostas a receber R$ 1 milhão, botar o plano em prática e executar a façanha.
Após mais de três meses de operação e milhares de reais gastos no planejamento, em agosto de 2005, R$ 164,7 milhões foram roubados do Banco Central, em Fortaleza, no Ceará. Sem dar um único tiro, sem disparar um alarme, os bandidos entraram e saíram por um túnel de 84 metros cavado sob o cofre, carregando três toneladas de dinheiro. Foi o segundo maior assalto a banco do mundo. O elenco conta ainda com a participação de Eriberto Leão, Giulia Gam, Lima Duarte, Cássio Gabus Mendes e Milton Gonçalves.
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